Mais dois dias fantásticos em Lisboa

Pela primeira vez em anos, dormi sem me preocupar com a hora de acordar. Como é bom não ter horário pra acordar, nem ter relógio ou gente ligando pra descascar piñas. Eu e Paulinha fomos visitar um casal amigo dela. Foi super divertido. Comemos um macarrão delicioso com gambas e bebemos dois vinhos de alta qualidade por um preço justo.

Em seguida, voltamos pra casa e nos encontramos com outras amigas da Paulinha. Elas estavam comendo comida indiana e eu não animei. Tomei uma Cobra e fomos rodar o Bairro Alto. Em plena segunda feira a cidade bombando. Entramos num bar que tava bem cheio para uma segunda e adivinhem: samba. Ah... fiquei lembrando do Marquito, Lu Barçante, Reginão e André. Eu, Paulinha, a Fabi que mora com ela e duas gringas: a Eurícide de Moçambique e Antônia da Itália. Dá-lhe globalização. Tava ótimo e borbulhando de brasileiros lá...

Ontem eu fui solo para Sintra. Não vou escrever o que as palavras não podem dizer. Tem que ir lá e conhecer os castelos. Pra mim já faz todo o sentido do porque os europeus tem uma qualidade de vida excelente. Estou aprendendo a comer com calma, tomar um sol na praça lendo um livro e sempre acompanhado de um vinho ou uma cerveja. Almocei num lugar que me lembrou meu irmão. Assim que eu aprender a enviar fotos no blog, vocês verão porque.

Enfim, de lá fui a Belém comer passstel, ver a torre, o mosteiro, o monumento do descobrimento e tralalá. É tanta coisa linda e interessante que a ideia de abandonar o país das maravilhas só permanece como ideia por causa da família, amigos e ÓBVIO, as plantas do campo rupestre.

Chegando em casa, Paulinha fez um jantar que eu quase chorei. Como ela sabia que salmão com mel era um dos meus pratos favoritos? Bom, ficamos trocando ideia, músicas e compartilhando pensamentos até que o sono bateu e fui dormir. Hoje vim cedo pra Madrid e a história é outra.

Enfim: nunca mais rio de piada de português. Apesar deles até darem motivo (senhor, a consumação é 10 reais, mas se quiseres consumir mais, não tem problema), o país é lindo, limpo, organizado, educado e a coletividade predomina sobre a exxxperteza tupiniquim. Agradeço ao Gege por indicar a Paulinha e especialmente a ela que foi tão gentil. Minha dívida nunca poderá ser paga!