jueves, 13 de enero de 2011

Festas de fim de ano

Depois de tempos sem dar notícias, resolvi fazer um esforço enorme e voltar a escrever. Já confessei e confesso novamente que cada dia fica mais difícil escrever, mas ao mesmo tempo, penso que é uma tremenda injustiça deixar de compartilhar com as pessoas mais importantes pra mim os momentos de alegria que vivo na verdadeira cidade maravilhosa.

Desde o Brasil o final de ano estava sendo planejado. Eu sou um cara muito sortudo mesmo pois coincidiu de vários amigos meus estarem na Europa ao mesmo tempo que eu. Assim, quando os primeiros vieram, Ings e Cris, já nascia o embrião do réveillon (o Nochevieja, en español). A ideia era receber o pessoal em Madrid e depois partir para a virada em Barcelona. Consegui um ótimo apartamento para receber os amigos.
Xisto saiu de Marselha e veio pra Madrid. Em seguida, vieram do Brasil Paulete e Isabela. Entre 20 e 20 e poucos estive meio gripado e por isto, não consegui sair muito pela noite. Além do mais, de todos eu era o único que não estava de férias e não podia abusar da noite. Mas deu para divertir bem com esta galerinha. Este quarteto permaneceu assim até o dia 24 quando o Pedrita veio de Estocolmo e a Ings chegou da Antuérpia. Que sublime foi o Natal. Reencontrar os velhos amigos numa data tão importante não tem preço. Se não fossem vocês, queridos amigos, ia ser um natal sozinho ou no Skype. Continuamos o passeio por Madrid e Toledo até o dia 28, quandos nos fomos para Barcelona.
Uma viagem de ida tranqüila e uma volta pra Madrid traumática! Mas tudo vale a pena se a alma não é pequena. Lá nos encontramos com o Giaco e a Didi, o Varginha e a Fernanda e o André e a Cris. Não poderia ter sido melhor. Quando me dei conta, parecia que estava no Brasil, cercado de meus amigos por todos os lados. Foi memorável compartilhar La nochevieja com todos eles.

No dia da virada compramos uns champagnes e fomos bebendo pela rua (o único dia em que há tolerância com bebida na rua na Espanha é o réveillon). O jeito latino é bem diferente mesmo do europeu. Saímos gritando e cantando pela rua como SEMPRE fazem os brasileiros, mas nos demos conta que éramos os únicos e que isto chamava bastante a atenção do restante do povo.


Passamos a virada na praia e 00:05 já tava todo mundo indo embora. Que animação!!! A única saída era ir pra uma boite, e já tínhamos comprado o ingresso sabendo que este seria o nosso destino. Bom, eu AMO boite como todos sabem, mas acabou que deu pra divertir bastante. Ainda mais quando o nosso famoso amigo Sheldon foi reconhecido logo na entrada. Uns brasileiros que a turma conheceu já gritaram de cara “Chegou o Sheldon, chegou o Sheldon” e isto pra mim, não tem preço que pague. O bom era que a boite era na beira da praia e dava para lembrar do UP.

No dia 1 voltei de trem para Madrid, em uma viagem horrorosa, mas chegando aqui novamente foi o esplendor de sempre. Assim, desejo a todos um excelente 2011 com as energias mais positivas que possam existir. Da capital espanhola, envio vibes na freqüência do amor e alegria ao Brasil. Esperam que as recebam ai.

No hay comentarios:

Publicar un comentario