viernes, 19 de noviembre de 2010

O trabalho no CSIC-CCMA

Vim para trabalhar no Centro de Ciencias Medioambientales que está alocado no Consejo Superio de Investigaciones Cientificas do Ministério da Ciência, Governo da Espanha. Graças à ajuda do Pires, consegui a bolsa de doutorado sanduíche com o projeto que escrevi. A ideia inicial era utilizar os dados que tenho coletado das Melastomataceae do campo rupestre e fazer todas as análises aqui no CCMA. O Fernando Valladares (meu orientador daqui) gostou do projeto e cá estou.

Já tinha em mente que precisaria da ajuda do Oscar Godoy (aluno de post-doc do Fernando) para me ajudar a conduzir as análises de contraste filogenético (PICs). No entanto, o Oscar está na Califórnia e estamos nos comunicando por email para ver como vai funcionar a coisa. Certamente pior e mais lentamente do que eu imaginava...

Assim, o Fernando me inseriu em um projeto paralelo. Vou fazendo as duas coisas ao mesmo tempo de forma que conduza minha tese e ao mesmo tempo aprenda algo de novidade para levar de volta ao Brasil. O projeto consiste em avaliar a eficiência do uso da água em quatro espécies dominantes da vegetação do Parque Nacional de Alto Tajo. Assim, estou trabalhando com isótopos estáveis, coisa que nunca trabalhei na vida. Estou começando a estudar sobre isto para me inteirar melhor do assunto e espero aprender rapidamente sobre isto.

O trabalho começou originalmente com o Davi e a Elena Granda (aluna do Fernando). Há uma parceria com o Prof. Antonio Delgado de Granada e possivelmente eu terei que ir lá mais uma vez. Assim que na próxima semana ficarei preparando as amostras de carbono e lá em Granada vou trabalhar com hidrogênio e oxigênio. Ainda não posso dizer muita coisa, pois estou perdido pegando o trabalho no meio do caminho e ainda não tenho muito bem a dimensão no que to me metendo.

Agradeço a todos os envolvidos pela minha participação no projeto e espero aprender direitinho esta técnica. Certamente já há grupos de pesquisa trabalhando com está técnica no Brasil. Se eu puder trazer esta novidade para o Brasil, especialmente para Minas Gerais, considero que o investimento feito pelo CNPq terá valido a pena.

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